Criador de Falcão e Soldado Invernal defende um Capitão América negro

Written by on 26 de março de 2021

Falcão e o Soldado Invernal, série que chega ao segundo episódio nesta sexta-feira (26/3), é a segunda aposta na Marvel no universo do streaming. Se a estreia do Disney+ foi com a boa WandaVision, a produção atual traz os hérois Sam Wilson (Anthony Mackie) e Bucky Barnes (Sebastian Stan) em duelos bastante humanos.

Em entrevista ao Metrópoles, o roteirista e criador da série, Malcolm Spellman, explicou os principais pontos da nova produção, que, em grande parte, gira em torno da necessidade de um novo Capitão América para reorganizar o planeta após os eventos de Vingadores: Ultimato.

“O Kevin [Feige] matou todo os Vingadores. Agora é hora de alguém assumir as coisas aqui na Terra”, brinca Spellman. “O tema que define Falcão e o Soldado Invernal é identidade e tudo que envolve isso. Após a saída do Thanos, o mundo está um caos e a única pessoa que poderia arrumar isso era o Capitão América. Mas ele também se foi. O vilões reagem a isso, mas os heróis também. Numa análise maior, é um seriado sobre o legado do Capitão América”, completa.

No seriado, Falcão precisa lidar com a partida do grande amigo – assim como o Soldado Invernal, que, recuperado da lavagem cerebral sofrida na Hydra, busca se readaptar ao mundo. Os dois, então, se juntam para combater o mal e, principalmente Sam Wilson, se tornar o novo símbolo que foi o Capitão América.

Sobre a existência de um Capitão América negro, já que foi Sam Wilson que recebeu o escudo de Steve Rogers (Chris Evans), Spellman garante que a representatividade é o novo modelo da cultura pop.

“Na direção em que o mundo está indo, é hora de que os heróis se pareçam com o resto do planeta, não apenas com um grupo. É tempo de todas as raças começarem a se ver representada”, pontua o criador.

Fonte: Metrópoles

Foto:  Chuck Zlonick / Marvel Studios


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