Pioneiro
O último medicamento para Alzheimer foi aprovado em 2003. É a memantina, que age impedindo a ação do excesso do glutamato nos neurônios. Altos níveis do composto facilitam a entrada do cálcio nas células neuronais, levando-as à morte.
O Aduhelm, por sua vez, é o primeiro a atuar na causa subjacente da doença, que os cientistas acreditam ser o acúmulo excessivo de uma proteína chamada beta-amiloide no tecido cerebral de algumas pessoas à medida que seu sistema imunológico envelhece.
Em ambos os estudos em que foi testado, o medicamento foi capaz de reduzir o acúmulo da beta-amiloide no pacientes. Neles, os pesquisadores observaram que medicamento o Aduhelm, ao fornecer anticorpos, conseguiu restaurar parte de sua capacidade do organismo de eliminar o acúmulo da proteína.
O Alzheimer é uma doença que destrói progressivamente o tecido cerebral, afetando a memória dos pacientes. Também podem ocorrer alterações de humor acentuadas e problemas de comunicação. Os primeiros sinais começam, na maior parte dos casos, após os 65 anos.
A doença é a forma mais comum de demência, afetando entre 30 e 40 milhões de pessoas em todo o mundo.
Fonte: G1
Foto: Andrew Bret Wallis/Getty